segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ciências- 8ºano




      Colégio Q.I Questão de Inteligência
      Cabedelo- Intermares- AV. Mar Verm.
      Aluno: Lucas Queiroz
      Série: 8ºano
      Disciplina: Ciências
       Educador: Ana Paula

O estereótipo de beleza está cada dia presente na vida das pessoas. O indivíduo sempre acha que tem alguma coisa errada em seu corpo em função do padrão de beleza que é instituído pela sociedade. Antigamente a cirurgia plástica era aplicada por uma questão de doença, para prevenir de uma doença, como no caso da retirada da glândula mamária para se evitar o câncer de mama.
Apesar de ainda existir esse tipo de cirurgia preventiva nos dias atuais, o que mais se tem visto são pessoas insatisfeitas com alguma parte do corpo e fazem a cirurgia apenas para tentar ficar mais bonita. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial em proporção de cirurgias plásticas por pessoa, com 4,6 procedimentos por mil habitantes. Os Estados Unidos lideram em números absolutos, com a proporção de 3,5 operações por mil habitantes, com 1,1 milhão de procedimentos em 2011.

Quando o poeta Vinícius de Moraes escreveu “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”, não poderia imaginar que a poesia pudesse ganhar tanta força no tempo e até, quem sabe, ser “atualizada” para “As muito feias que me perdoem, mas plástica é fundamental”. Atrás da beleza cantada pelo poeta, milhares de mulheres têm aderido à cirurgia plástica. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que, em seis anos, o número de cirurgias estéticas triplicou no Brasil. Em 1994, foram realizadas 100 mil e, em 2000, esse número subiu para 300 mil. A popularização desse tipo de cirurgia entre jovens também cresceu muito. “Em 1994, 5% das cirurgias estéticas no país eram feitas em jovens contra 15% hoje”, diz o médico Garabet Karabachian Neto, de São Paulo, em reportagem publicada na revista Crescer**.

O cirurgião plástico Carlos Eduardo Busch Pires, de Maringá, diz que as mulheres passam por “etapas de preferência” de cirurgias. “Aos 15 anos, a menina sente-se insegura com seu nariz; portanto, a vontade das adolescentes que estão passando por essa época da vida é corrigir o nariz. Após a adolescência, a procura aumenta no que se refere à implantação de próteses de silicone e lipoaspiração”, diz o cirurgião.

Achar uma mulher que colocou silicone nos seios ou retocou nariz ou boca não é tão difícil. Susane*, 20, nunca se achou feia, pelo contrário, mas não se sentia bem usando certos tipos de blusa que evidenciassem o tamanho real dos seios. Aos 19 anos, “sem medo ou temor algum”, pôs silicone. O medo nunca foi um obstáculo para Susane. Segundo ela, nunca teve preocupação alguma e faria tudo de novo se precisasse. “Sou muito vaidosa. Pela beleza, faria tudo que fosse possível. Não tenho medo de nada.”

Já Kátia*, 22, é uma das milhares de jovens que sonha com seios maiores. “Sonho com isso desde os 16 anos”. Mas o medo e a insegurança ainda a impedem de pôr silicone. “Tenho medo de uma rejeição pós-cirúrgica, de ficar cicatriz e da anestesia também.”

Depois da cirurgia, Susane teve uma ótima recuperação e diz que a auto-estima aumentou“. Tudo fica bom. Agora posso usar o que quiser; blusinha frente única, de alcinha; não tenho de me preocupar mais que roupa usar para me sentir bem.” Para Kátia, o silicone lhe daria maior auto-estima, entretanto não considera isso primordial para sua vida. “A beleza ajuda e é porta de entrada para muita coisa, sim! Isso é inegável. Mas não podemos resumir tudo na procura pela beleza, é preciso outros prazeres além do visual.” Segundo ela, não é todo sacrifício que vale para ficar bonita. “Os riscos e sofrimentos são grandes. Porém, existem outros meios de ser feliz e satisfeita comigo mesma.”
Quem não gostaria de encontrar, no espelho, um corpo esteticamente perfeito? Com curvas bem delineadas, pele macia e coisa e tal? Nunca a beleza foi tão importante. Nunca se deu tanto crédito a um corpo em forma, ainda mais hoje, onde a imagem na sociedade da informação vale muito. O corpo esteticamente bonito transforma vidas.

A beleza modifica, para melhor ou pior, a auto-estima das pessoas. Um corpo perfeito, 100% inserido no referencial de beleza da sociedade moderna, pode alçar vidas à fama. A beleza sempre teve importância, desde as primitivas sociedades até hoje. O culto ao corpo não é novidade. Que o diga Michelangelo, pai de Davi, ou Da Vinci, o criador da Monalisa. Símbolos, cada um de sua época, do corpo bem delineado e referências de beleza.

Hoje, quem não é bonito, e mesmo aqueles inseridos no referencial de beleza, mas, talvez inseguros com a cobrança, tem recursos para, além de ser, se achar bonito. Homens e mulheres ganharam ajuda da medicina e hoje podem mudar seus rostos, narizes, pernas, barrigas, peitos, orelhas, mãos... (R.S.)


      Fontes:

 





Nenhum comentário:

Postar um comentário