quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Variações das poesias líricas

Disciplina: Redação
Professora: Maraiza Medeiros
Série: 9º ano
Conteúdo: Estudo de poemas e poesias


                        Variações das poesias líricas
ACESSO: http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/258607
ACALANTO é uma cantiga para embalar crianças.
ACRÓSTICO, poema em que letras dos versos (mais usado as primeiras letras dos versos) no sentido vertical formam o nome de pessoa ou uma frase ou apenas uma palavra.
DÉCIMA, improviso com canto lento, próximo a uma declamação, com estrofes de 10 versos. A décima era uma estrofe da literatura clássica na Europa do século XV e XVI e, segundo a maioria dos autores, veio para a América pelos colonizadores e aqui ganhou força especialmente no canto improvisado. Sua estrutura é a seguinte: rima abbaaccddc, com versos setissílabos ou octossílabos.
Sua potencialidade poética é tão grande que pode ser vista como um poema. A décima exige que o vate coloque um assunto por inteiro em dez versos. O tema tem que ter início, meio e fim. Mesmo que um poema possua várias estrofes, cada uma delas precisa desenvolver uma idéia completa. Ao seguir o mesmo tema, o decimista tem que encontrar outra visão sobre ele e desenvolvê-la totalmente. Algumas décimas apresetnam o mote, que é uma sentença ou pensamento, formado de um ou dois versos, com que se finalizam as estrofes.

ELEGIA, composição lírica inspirada por algum acontecimento triste, como uma morte ou uma despedida. A elegia, assim como a ode, tem forma variável. A elegia surgiu na Grécia Antiga. Na literatura grega e latina, era composta em dísticos (estrofe de dois versos).
EPIGRAMA, dito espirituoso, breve e incisivo, que pode ter forma poética. Esta composição poética era comum entre os escritores da antiga Roma. Os epigramas têm muitas vezes um caráter satírico. Bocage tornou-se célebre pelos seus epigramas cômicos e satíricos, como, por exemplo: 
EPITÁFIO, em geral, são versos escritos em túmulos para homenagear pessoas ali sepultadas, mas figuradamente podem ser dirigidos a outros seres.
HINO, poema ou cântico composto para glorificar deuses ou heróis, canto solene em honra da pátria e/ou de seus defensores, com refrão (estribilho). Exemplo: Hino Nacional, Hino Rio-Grandense, Hino à Bandeira, cuja letra é de Olavo Bilac. O hino é originário da Grécia, onde era entoado em honra aos deuses. É hoje manifestação lírica subjetiva que se pode dedicar a seres humanas e acontecimentos que se quer comemorar.
HAICAI é um poema de forma fixa de origem japonesa. Foi no século XX que começou a ser praticado no Brasil. O haicai é um poema pequeno de apenas três versos, que segue algumas normas: a) o 1º e o 3º versos são redondilhas menores (5 sílabas) e o 2º é uma redondilha maior (7 sílabas), com 17 sílabas métricas ao todo; b) os versos podem ser rimados ou não; c) fala direta ou indiretamente sobre a natureza, representada pelas estações do ano; d) reflete um momento vivido pelo poeta; e) linguagem simples; f) não tem título 
MADRIGAL, como composição lírica, manifesta um sentimento subjetivo; pela espécie de sentimento, expressa um galanteio dirigido à formosura da mulher; pelo tratamento, é gracioso e leve. Exprime um pensamento fino, terno ou galante e que, em geral, se destina a ser musicada. O madrigal aborda assuntos heróicos, pastoris e até libertinos.

ODE, cujo sentido grego é canto, poema lírico de forma complexa e variável, exprime alegria e entusiasmo. Surgiu na Grécia Antiga, onde era cantado com acompanhamento musical. A ode caracteriza-se pelo tom elevado e sublime com que trata determinado assunto.

SONETO, pequena composição poética composta de 14 versos, com número variável de sílabas, sendo o mais freqüente o decassílabo, e cujo último verso (dito chave de ouro) concentra em si a idéia principal do poema ou deve encerrá-lo de maneira a encantar ou surpreender o leitor. Dentre os poemas de forma fixa, é o soneto o mais praticado, devido à sua condensação e lógica interna. Ao que tudo indica, o soneto - do italiano sonetto, pequena canção ou, literalmente, pequeno som - foi criado no começo do século XIII, na Sicília. Alguns atribuem a Jacopo (Giacomo) Notaro, um poeta siciliano e imperial de Frederico, a invenção do soneto, que surgiu como uma espécie de canção ou de letra escrita para música, possuindo uma oitava e dois tercetos, com melodias diferentes. Francesco Petrarca aperfeiçoou a estrutura poética iniciada na Sicília, difundindo-a por toda a Europa em suas viagens. 
QUADRA, forma poética escrita, constituída de quatro versos rimados normalmente 2º com o 4º versos. Vem desde os séculos XI e XIV, quando os poetas portugueses já imitavam a poesia provençal. O poeta expressa todo o seu pensamento em uma única estrofe, demonstrando o poder da síntese semelhante à trova literária em que a rima é 1º com 3º versos e 2º com o 4º. A quadrinha popular lusa é um poema de uma só quadra, setissílaba. No Brasil, é poema de forma fixa com rigores, unânimes, baixados pelas casas trovadorescas, como no ritmo, na métrica e na exigência de mensagem completa, sem o que seria apenas uma estrofe. É o mais curto poema que apresenta todos os requisitos básicos e de métrica
Referências 
ALMEIDA, Silas Leite de. Curso prático de português. Belo Horizonte: Vigília, 1971.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 46. ed. São Paulo: Nacional, 2005.
http://www.sonetos.com.br/escrever.php Acesso em: 20 maio 2006.
http://www.bahai.org.br/cordel/generos.html Acesso em: 22 maio 2006.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
http://www.ufrgs.br/proin/versao_2/goldstein/index13.html Acesso em: 23 maio 2006.
http://www.universal.pt/scripts/hlp/hlp.exe/artigo?cod=6_59 Acesso em: 3 out 2006.
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0067.html Acesso em: 3 out 2006.
http://cfh.ufsc.br/~simpozio/megaestetica/estetica_literaria/el-cap-6.htm#ART.%202-o-y865 Acesso em: 5 out. 2006.
http://ilove.terra.com.br/edna/haicais/aula10.asp Acesso em 5 out. 2006.
http://madrigal2.blogspot.com/2006/08/elegia-crepuscular.html Acesso em: 5out. 2006.
http://www.revista.agulha.nom.br/fmn02.html Acesso em: 5 out. 2006.
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0093.html Acesso em 4 out. 3006.
http://www.recantodasletras.com.br/autores/mardile

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